Os primeiros sinais de um tumor cerebral podem incluir dores de cabeça constantes, convulsões, alterações na visão ou audição, e mudanças na personalidade ou comportamento.
Um tumor no cérebro pode causar diversos sintomas neurológicos, como dores de cabeça, convulsões, alterações na visão, na fala e na coordenação motora, além de náuseas e mudanças de personalidade. Esse tipo de tumor é uma massa de células que crescem de forma anormal no tecido cerebral. Os sintomas variam conforme a localização e o tipo do tumor. Tumores no córtex cerebral podem afetar as funções motoras e sensoriais, enquanto os próximos às áreas de linguagem podem comprometer a comunicação.
Os sintomas geralmente são causados pelo aumento da pressão intracraniana, resultando em dores de cabeça intensas, náuseas, vômitos e, em casos graves, alterações na consciência. À medida que o tumor cresce, pode comprimir estruturas cerebrais próximas, afetando suas funções. Tumores cerebrais também podem causar convulsões devido à irritação das células cerebrais. Essas convulsões podem variar em tipo e intensidade, sendo generalizadas ou focais, dependendo da localização do tumor.
Como é feito o diagnóstico de um tumor cerebral?
O diagnóstico de um tumor cerebral começa com a avaliação dos sintomas apresentados pelo paciente. Neurologistas ou neurocirurgiões realizam um exame físico detalhado e verificam o histórico médico do paciente. Testes neurológicos específicos são realizados para avaliar funções como reflexos, força muscular, coordenação, sensibilidade e cognição.
Após a avaliação inicial, procedimentos de imagem são essenciais para confirmar a presença de um tumor. A ressonância magnética (MRI) é o método mais utilizado por oferecer imagens detalhadas e de alta resolução do cérebro. Em alguns casos, uma tomografia computadorizada (CT) pode ser usada para visualizações rápidas ou após procedimentos de emergência.
Além das imagens, uma angiografia cerebral pode ser realizada para visualizar a vascularização do tumor, auxiliando na preparação para uma possível intervenção cirúrgica. Em alguns casos, a tomografia por emissão de pósitrons (PET) é utilizada para avaliar a atividade metabólica do tecido cerebral, diferenciando tecidos tumorais dos normais.
Para a confirmação diagnóstica final, uma biópsia é frequentemente necessária. Nesse procedimento, uma amostra do tecido cerebral é removida cirurgicamente e analisada microscopicamente para determinar o tipo específico do tumor, orientando as opções de tratamento mais eficazes. A biópsia pode ser realizada durante a cirurgia para remover o tumor ou como um procedimento separado, dependendo da localização do tumor.
Qual o tratamento para tumor cerebral?
O tratamento de um tumor cerebral depende do tipo, tamanho, localização do tumor e do estado geral de saúde do paciente. As principais opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia, que podem ser utilizadas isoladamente ou em combinação.
A cirurgia é frequentemente a primeira linha de tratamento para tumores cerebrais acessíveis e ressecáveis. O objetivo é remover o máximo possível do tumor sem comprometer funções cerebrais vitais. A extensão da ressecção cirúrgica depende da localização do tumor e da proximidade com áreas do cérebro responsáveis por funções críticas.
A radioterapia é utilizada para destruir células tumorais que não podem ser removidas cirurgicamente ou para tratar tumores inoperáveis. A técnica mais comum é a radioterapia externa, que direciona radiação de alta energia para o tumor. Técnicas mais avançadas, como a radiocirurgia, permitem um tratamento mais preciso, minimizando o dano ao tecido cerebral saudável.
A quimioterapia pode ser usada para tratar alguns tipos de tumores cerebrais, especialmente aqueles sensíveis a agentes quimioterápicos. A administração pode ser oral, intravenosa ou diretamente no local do tumor (quimioterapia intratecal). A escolha dos medicamentos depende do tipo histológico do tumor e de características genéticas que podem influenciar a resposta ao tratamento. Em conjunto, essas modalidades de tratamento visam controlar o crescimento do tumor, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.